Vinícius Dias
O sétimo triunfo azul no Campeonato
Mineiro veio em mais uma atuação ruim. De novo, Marquinhos foi o destaque. Mas
o jogo coletivo outra vez não apareceu, e o placar foi construído em dois
lampejos dos tão falados armadores. Aos cinco da etapa final, Marcos Vinícius
serviu Marquinhos. Depois, aos 48', Gabriel Xavier encontrou Marquinhos, que
tabelou com Joel. A incógnita do domingo foi o hiato de 11 minutos entre a
saída de Marcus e a opção por Xavier.
LEIA MAIS: O jogo dos estereótipos...
Dos 19 aos 30 minutos da segunda
etapa, a Raposa atuou sem meias, a exemplo do jogo de quarta. Contra o Mamoré,
sem Alisson e Arrascaeta, Marcelo escalou quatro atacantes - em um esquema que
variava entre o 4-2-3-1 e o 4-2-2-2. O Cruzeiro tinha posse de bola, mas era
'engolido' pelo time rival. Marcos Vinícius, acionado aos 27' do tempo final,
mudou o panorama do jogo. Duas finalizações, 14 passes certos, de acordo com o Footstats, e a assinatura da jogada do
empate.
Xavier e Marquinhos: a dupla funcionou (Créditos: Jheremias Henrique Xavier/Light Press) |
O Cruzeiro é o time que contabiliza
dez pontos nos últimos quatro jogos, mas também o que não tem convencido nem
quando vence. Com razão e crédito depois de comandar a montagem do elenco que
conquistou o bi brasileiro, Marcelo cobra mais um armador para o grupo. Mas
erra e vê a equipe cruzeirense produzir menos ao dar, até aqui, poucas chances às
alternativas que têm à disposição.
A pergunta que o técnico faz à
diretoria, a torcida devolve.
Marquinhos sobra e Damião vai bem.
Mas cadê o armador?
dá a sensação que o MO tá boicotando a contratação feita para a posição (o xavier)
ResponderExcluir