A menos que sofra mais de três gols diante do Internacional, no
próximo domingo, time celeste vai bater marca de edição do tri

Vinícius Dias

Em 2013 e 2014, o desempenho ofensivo do Cruzeiro encantou o Brasil e foi determinante para que o clube conquistasse dois títulos brasileiros de forma consecutiva. Neste ano, o ataque funcionou bem menos do que o esperado, e a Raposa sequer conquistou vaga na Copa Libertadores. Por outro lado, a menos que a equipe celeste seja goleada pelo Inter, neste domingo, em Porto Alegre, os números alcançados pela defesa vão entrar para a história.


Com 33 gols sofridos em 37 partidas, o clube celeste está a um jogo de assegurar seu melhor desempenho defensivo em campeonatos brasileiros desde a adoção do sistema de pontos corridos, em 2003. A princípio, a melhor marca foi registrada em 2013, ano do tri nacional, quando a zaga composta por Bruno Rodrigo e Dedé foi vazada 37 vezes - média de 0,97 gol por confronto. Recorde que será quebrado se a Raposa sofrer três ou menos gols diante do colorado.

Cruzeiro tem 3ª defesa menos vazada
(Créditos: Washington Alves/Light Press)

Invicto há 13 jogos sob a batuta de Mano Menezes, o time celeste teve a defesa como ponto forte no período: sofreu apenas oito gols e deixou o campo sem ser vazado em sete oportunidades. O bom desempenho fez a retaguarda celeste, que registra a média de 0,89 gol sofrido por partida, chegar à rodada final como 3ª melhor da competição. Apenas o campeão Corinthians, que sofreu 30 gols, e o Grêmio, vazado 32 vezes no torneio, têm números superiores.

Pior desempenho defensivo:
2004 - 81 gols sofridos
Média de 1,76 gol/jogo

Melhor desempenho defensivo:
2013 - 37 gols sofridos
Média de 0,97 gol/jogo

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