Lanterna do Campeonato
Brasileiro, Coelho se divide entre
a busca por reforços e
ações visando diálogo com o torcedor
Vinícius Dias
Lanterna,
o América tem números ruins dentro e fora de campo em seus domínios neste
início de Brasileiro. Com apenas sete pontos somados em sete jogos no Horto, o
Coelho viu quatro borderôs apontarem prejuízo e tem, ainda, a pior média de
público - cerca de 2,9 mil presentes. Modificar esse panorama é a prioridade do
alviverde. Enquanto o departamento de futebol se concentra na busca por
reforços, o marketing trabalha visando reforçar o diálogo com o torcedor.
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Com a
expectativa de resultados em médio prazo, a política definida tem como
principais metas o retorno dos americanos ao estádio e a conquista de novos
torcedores, explica Marco Antônio Batista, membro do Conselho de Administração
do clube. "Há pessoas que gostam de ir ao estádio, mas não torcem para
nenhum time na cidade. Nossas estratégias têm atacado essa questão do ambiente
familiar, especialmente", argumenta o dirigente ao Blog Toque Di Letra.
Espaço Família na Arena Independência (Créditos: Igor Ribeiro/América FC/Divulgação) |
Com o
mote 'Time da Família', o América vem dando especial atenção aos públicos feminino e infantil. No duelo com o Atlético, pela 11ª rodada, por exemplo,
mulheres e crianças de até 12 anos tiveram acesso gratuito nos portões 3 e 6. O
rol de ações ainda incluiu distribuição de caldo de feijão antes do embate com
o Coritiba e festa junina no pré-jogo de América x Corinthians. "A
intenção é ter outros atrativos", avalia Batista. Em junho, por exemplo, o
clube conquistou 390 sócios.
Em busca de reforços
Com
relação ao elenco, mesmo depois de concretizar o retorno do lateral-esquerdo
Gilson, ex-Ponte Preta, e a contratação do atacante Danilo Dias, ex-União da
Ilha da Madeira, de Portugal, o alviverde segue à procura de reforços. Os
setores considerados prioritários atualmente são a zaga e o meio-campo. Na
última semana, por exemplo, o diretor de futebol Sidiclei Menezes foi à
Argentina em busca de opções.
Gilson foi a campo contra o Corinthians (Créditos: Igor Ribeiro/América FC/Divulgação) |
Apesar
da sequência negativa neste começo de Brasileiro, o discurso é de otimismo.
"Acreditamos muito no trabalho que vem sendo feito. Estamos dando todo o
suporte necessário", afirma Marco Antônio Batista, membro do Conselho de
Administração americano. "Enquanto houver chances, nós vamos lutar. Nosso
grande objetivo neste ano é nos manter na Série A", acrescenta.
Orçamento crescente
Cumprir
o objetivo significa, também, assegurar o viés de crescimento da arrecadação.
Atualmente, o clube trabalha com um orçamento na faixa de R$ 40 milhões - até o
último ano, na Série B, as cifras ficavam abaixo dos R$ 20 milhões. Principal
fonte de receitas, o acordo com a TV teve valores superiores a R$ 25 milhões
para a temporada de volta à elite, conforme o Blog antecipou em fevereiro. Em caso de sequência, o contrato assegura aumento da cota.
Marco Antônio Batista avalia situação (Créditos: Carlos Cruz/América FC/Divulgação) |
Carro-chefe,
o futebol também é responsável pelas maiores despesas do América. A folha
salarial, que fechou a temporada passada na faixa de R$ 600 mil mensais, é
estimada atualmente em cerca R$ 1,5 milhão por mês, segundo apuração da
reportagem. "Também estamos pagando dívidas de 20 anos do clube, fizemos a adesão ao Profut e estamos com obrigações trabalhistas e salários em
dia", comemora Batista.
Panorama contratual
Na
busca por reforços, a reticência em oferecer vínculos longos, devido à
incerteza sobre o futuro, é um dos grandes entraves - dos 14 acionados ante o
Corinthians, por exemplo, dez têm contrato somente até o fim do ano, conforme
levantamento do portal Rede do Futebol.
O planejamento, ainda assim, contempla medidas de longo prazo, como as
renovações do ídolo João Ricardo (dezembro de 2018) e das jovens promessas
Matheus (setembro de 2020) e Maktom (outubro de 2020).
Nem sei quem foi a cabeça pensante dentro do América que se notabilizou pela contratação do 'técnico' e 'ex.jogador' Sérgio Vieira, que se notabilizou por treinar a Ferroviária (?!) sendo demitido após uma série de resultados negativos. Contratar um treinador sem experiência, com um método diferente, sem conhecer os jogadores do América, com conhecimento a certo ponto superficial do futebol brasileiro é discutível....fazer isso dentro de um Campeonato Mineiro vá lá, mas fazer dentro de uma Série A de um Campeonato Brasileiro, para o América ter que perder 6 ou 7 vezes seguidas para enfim chegar à 'imprevisível' conclusão de que não deveria ter contratado o cara é inadmissível.
ResponderExcluirSérgio Vieira, um milhão de vezes melhor do que o ultrapassado Giva.
ExcluirRealmente a dispensa de Givanildo, após acesso à série A e a conquista do título mineiro, destoou da capacidade que o Conselho Administrativo vinha demonstrando. Trocar um técnico capaz, pelo que já demonstrou no próprio AFC, foi um gesto muito infeliz. Eu que não acreditava nisso até há alguns dias, estou vendo nossa permanência na série A cada vez mais difícil. Lamentável.
ResponderExcluirPelo visto, quem contratou o Sérgio Vieira entende muito de futebol (certamente é uma pessoa do meio) e disso não tenho dúvidas (estão aí os resultados para provar).
ResponderExcluir100% certo!
ExcluirComo dói uma saudade...
ResponderExcluir#voltaGivaMito
Temos que aceitar que o Givanildo sempre apresentou resultados. Desde que chegou subiu o time duas vezes e ganhou um mineiro.
ResponderExcluirGivanildo não é técnico para série A e muito menos Sérgio Vieira . Se está difícil contratar jogadores que tal tentar um bom técnico de série A ?!
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