Vinícius
Dias
Publicada
em 01/08/2020, às 10h45
Novamente excluído do Profut depois de a Justiça revogar a liminar que havia determinado a reinclusão, em abril, o Cruzeiro traça estratégias nos bastidores visando garantir a participação no programa federal de refinanciamento. A primeira medida, anunciada pelo departamento jurídico na última quarta-feira, é o recurso contra a decisão que derrubou a liminar. A dívida com a União é de cerca de R$ 330 milhões.
Clube deve cerca de R$ 330 mi à União (Créditos: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.) |
Conforme o Blog Toque Di
Letra apurou, além das estratégias jurídicas, o clube celeste monitora uma
importante alternativa legislativa: o projeto de lei 3420/2020. De autoria do
deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), o projeto prevê a reabertura do
prazo para adesão ao Profut enquanto perdurar a situação de emergência em razão
do coronavírus. A proposta contempla, inclusive, clubes excluídos do programa,
caso do Cruzeiro.
Economia de R$ 20 mi com
adesão
Instituído pela Lei 13.155/2015, o Profut permitiu aos clubes o
parcelamento das dívidas com a União em até 240 meses, com redução de multas
(70%), juros (40%) e encargos (100%). Débitos relativos ao FGTS puderam
ser parcelados em até 180 meses. À época, o então superintendente de futebol Sérgio Santos Rodrigues, hoje presidente, projetou economia de cerca de R$ 20 milhões com o ingresso do Cruzeiro no programa.
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