Vinícius Dias
No Palmeiras, Oswaldo de Oliveira recebeu 21 peças e a missão de
formar um time vencedor. Depois de derrotar o São Paulo e eliminar o
arquirrival Corinthians, levou a equipe à decisão do Paulista, após sete anos, caindo
nos pênaltis para o Santos. No mês seguinte, com seis pontos em 18 no
Brasileirão, foi demitido. 31 jogos e 62,37% de aproveitamento na rápida
passagem pelo Verdão.
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Em 2013, no Cruzeiro, Marcelo Oliveira teve uma dezena de caras
novas à disposição. Venceu o clássico contra o Atlético, logo na estréia, e
chegou invicto à final. Mas a péssima exibição no Horto, com um revés por 3 a
0, determinou a perda do título. Em seis rodadas na Série A, foram apenas duas
vitórias. Em vez de interrogações, o time ganhou Dedé, Willian, Júlio Baptista.
Foi campeão brasileiro.
Bicampeão a caminho do Palmeiras (Créditos: Washington Alves/Vipcomm) |
O sucesso do treinador na Toca passa pela paciência - em 2013,
após o início irregular, somou três vitórias entre a 7ª e a 9ª rodadas, e
chegou à liderança. A mesma que o Palmeiras não tem tido com seus comandantes.
Incluído o interino Alberto Valentim, Paulo Nobre teve seis técnicos em 29
meses. Com Gilvan, Luxemburgo é o quarto em 42 meses. Celso Roth, o menos
duradouro, ficou mais tempo na Raposa do que Gareca e Dorival, somados, no
Palmeiras.
Marcelo chega a São Paulo para reeditar a parceria com Mattos.
Na matemática do alviverde, sobra expectativa e falta paciência.
Sou uma das pessoas que mais defendem o MO mas com elenco é fácil. Quero ver se ele teria que tirar leite de pedra no Palmeiras como vinha fazendo no Cruzeiro com o péssimo elenco atual. Apesar de que, pelas críticas dos comentaristas esportivos, elenco do verdão não é tão bom assim. E apesar de ser fã do trabalho dele, a crítica fica registrada: ele fez com Oswaldo exatamente o que criticou que fizeram com ele no Cruzeiro. A ética vale só para um lado?
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