Vinícius Dias
"Prefiro arriscar mais e ganhar a ficar empatando... Cinco
jogos e cinco empates, cinco pontos. Cinco jogos e duas vitórias, seis pontos.
Prefiro arriscar mais e somar vitórias". Com essas palavras, o técnico Vanderlei
Luxemburgo analisou a derrota diante do Fluminense - a quarta em oito partidas
na volta ao Cruzeiro. Tem lógica. Ao contrário das opções feitas por ele na
noite de quinta-feira.
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No treino tático de terça-feira, a equipe titular teve quarteto
ofensivo com Marquinhos, Marcos Vinícius, De Arrascaeta e Joel. Luxa indicava
repetição da formação utilizada na vitória contra o Atlético/PR, no sábado, em
uma das melhores apresentações celestes em 2015. Quando trilou o apito de Heber
Roberto Lopes no Maracanã, o time tinha Willlian e Leandro Damião nas vagas de
Marquinhos e Joel.
Cruzeiro, de Damião, caiu contra o Flu (Créditos: Marcelo Régua/Light Press) |
Nos 45 minutos iniciais, embora tivesse mais posse de bola, a
equipe não funcionou. Leandro Damião pouco fez para pôr fim ao jejum - uma
única finalização, e errada. Willian confirmou a curva descendente - oito gols
e nove assistências em 28 jogos em 2013; dez gols e nove assistências nos 56
jogos de 2014; dois gols e duas assistências em 26 jogos neste ano. Mas o sacado
foi Marcos Vinícius.
Erros em sequência
O Cruzeiro perdeu quem tentava articular o jogo pelo meio e também
De Arrascaeta, anulado a partir do momento em que passou a visar a faixa
central. Jogo que Marquinhos - sete assistências e seis gols nos 26 jogos no
ano, participando de 37% dos gols quando esteve em campo - viu do banco de
reservas. É erro de planejamento tê-lo como peça fundamental? Sim. Como é erro
preteri-lo.
Qual é o time de Luxa? O do treino? Ou o do duelo de ontem?
Com razão, a derrota no Rio vai para a(s) conta(s) do técnico.
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