Após passagem relâmpago em 2001, meia voltou à Toca em 2002
visando reescrever história e se tornou página heroica e imortal
Vinícius Dias
A despedida após 16 partidas entre
agosto e dezembro de 2001 foi, na verdade, um até logo. Depois de nove meses e
de rápidas passagens por Parma, da Itália, e Palmeiras, Alex retornou à Toca da
Raposa disposto a assinar uma nova história. Sob a batuta de Vanderlei
Luxemburgo, ele foi além: fez do esporte uma forma de arte. Alex, entre letras
e pinturas, conduziu a equipe à Triplice Coroa em 2003. Contexto revivido no
último sábado, no amistoso 'Alex 10 Eterno'.
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Na véspera do jogo que reuniu alguns
dos principais craques da quase centenária história cruzeirense, Alex, a estrela
da companhia, conversou com o Blog Toque
Di Letra. Nas palavras, emoção ao comentar a idolatria azul e branca.
"Fantástico... Representa uma amostra de tudo aquilo que fiz. Sinto-me,
realmente, um privilegiado de poder estar na galeria de uma história tão rica
como a desse clube", disse, durante lançamento do livro 2003: o ano do Cruzeiro, de Anderson Olivieri.
Desacreditado e com um contrato
abaixo da média. Foi por linhas tortas que Alex escreveu um dos mais belos
capítulos da carreira: o do retorno à Raposa. "Eu precisava voltar a jogar
futebol, coisa que, naquele período, não conseguia fazer, devido à briga com o
Parma", relembrou, citando a participação decisiva de Luxemburgo.
"Estava em baixa e dificilmente teria um contrato melhor e um treinador
que me defendesse e me protegesse tanto quanto ele. Por isso aceitei",
completou.
Para sempre na história
Com direito a gol de placa, prêmio de
melhor jogador de Minas, Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro e nome na lista
dos melhores atletas das Américas, 2003 foi um ano especial para Alex. A
temporada seguinte, no entanto, guardava uma emoção inédita para o craque: a de
ser pai. Hoje com três filhos, ele destaca a importância da família e de Daiane
Mauad, companheira de longa data. "O peso dela e da família na minha
vitoriosa carreira, com certeza, é de 100%", pontuou.
Alex ao lado da esposa e de dois filhos (Créditos: Washington Alves/Light Press) |
Para a esposa, o segredo da
convivência ao longo de 18 anos passa pelo fato de Alex ter uma vida comum fora
de campo. "Apesar de ele ser um ídolo, a vida no dia a dia é igual à sua,
à de qualquer pessoa. Tem de ter calma, tranquilidade, e isso te dá força para
exercer sua profissão", disse Daiane. "Ficam em evidência na mídia os
maus exemplos que, na verdade, são minoria. Não passa de fazer aquilo que a
família brasileira, de qualquer classe, de qualquer profissão, faz todo
dia", completou.
O Alex é uma das mais brilhantes estrelas do firmamento anil do Cruzeiro!
ResponderExcluirGrande Vinícius,
ResponderExcluirUma das minhas maiores alegrias foi ter sido reconhecido pelo Alex10 no dia dos autógrafos no livro do Olivieri.
Considero Alex10 um cara diferenciado mesmo em termos de futebol, um craque que com justiça faz parte do meu Cruzeiro de todos os tempos.
O meu time tem : Raul, Nelinho, Procópio, Piazza e Sorin (Nonato); Zé Carlos, Dirceu Lopes, Alex10 e Tostão; Palhinha I e Joãozinho.
Alex10 é um cara do bem, que aprendeu a gostar do nosso clube. Pena não terem tido a visão necessária.
Falei com ele certa vez que se fosse o diretor de futebol do Cruzeiro iria pedir a ele que escrevesse num papel em branco o que ele queria para voltar ao clube após deixar o Fenerbahçe. O que ele escrevesse eu toparia. Já pensou um cara como ele jogando ao lado de Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, com Nilton e Lucas Silva de volantes ?
Tendo a velocidade de Mayke e Egídio para explorar.
E a jogada aérea com Nilton, Bruno Rodrigo, Dedé e Moreno ou Borges...
Poderia ter sido tricampeão brasileiro e como consequência disso se transformar no maior jogador do clube de todos os tempos.
Mas, jamais vou me esquecer de 2003 com ele comandando o time. Está na história pra sempre.
Um grande abraço - João Chiabi Duarte
Alex é um craque em extinção e hoje por falta de jogador inteligente faz toda a diferença para um clube ser campeão ou não.
ResponderExcluirPedro Henrique