A vitória do coletivo americano

Vinícius Dias

Pablo é acionado, deixa a lateral-direita, avança para o meio-campo e faz bom lançamento, quebrando as linhas defensivas projetadas por Aguirre. Danilo recebe nas costas de Marcos Rocha, aproveita os espaços e estufa as redes de Victor. A trama, que funcionou aos 33 minutos do primeiro tempo e aos 5' da etapa final, foi o símbolo da vitória do América. Já nos acréscimos, Pratto descontou para o Atlético. Empolgação freada, mas os alviverdes têm muito a comemorar.


63 dias após o primeiro grande teste da temporada, diante do Cruzeiro, na 5ª rodada do Mineiro, a evolução fica clara. Do domínio da posse de bola, mas sem pontaria em fevereiro, à proposta de jogo reativo bem executada nesse domingo, Givanildo Oliveira deu cara nova ao time. A receita tem compactação, mais eficiência no trabalho com a bola - aliada à menor necessidade de tê-la, tendência das últimas cinco exibições - e um melhor aproveitamento nas finalizações.

América inverteu a vantagem no Horto
(Créditos: Carlos Cruz/América FC/Divulgação)

Desde o revés para o Tombense, no dia 19 de março, são oito jogos de invencibilidade, 12 gols marcados, apenas cinco sofridos e classificação na Copa do Brasil diante do bom Red Bull Brasil. Some-se a isso o melhor aproveitamento em confrontos diretos entre os times de Belo Horizonte - um triunfo e dois empates contra o Cruzeiro, eliminado na fase semifinal; mesmo desempenho ante o Atlético, com direito a inversão da vantagem. Apesar de Pratto, que manteve a disputa aberta.

Campeão ou não, destaque para outro bom trabalho de Givanildo.
O reinventado América é, coletivamente, o melhor time do Mineiro.

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