A vitória e o passo gigante do melhor Cruzeiro

Vinícius Dias

Borja recebe na área, supera os zagueiros e finaliza para defesa monumental de Fábio aos quatro minutos. No lance seguinte, Robinho tabela com Thiago Neves em contra-ataque pela direita e encontra Barcos bem posicionado para completar para as redes de Weverton. 1 a 0 para a Raposa diante do Palmeiras, fora de casa, em uma síntese do time de Mano Menezes: organização defensiva, camisa 1 como protagonista e contra-ataques de manual para construir o resultado. Vitória do melhor Cruzeiro, que sai à frente na terceira semifinal consecutiva de Copa do Brasil.


O duelo dessa quarta-feira começou com o Verdão tentando aproveitar a velocidade do setor ofensivo e explorando as laterais. Até os 15', após Borja parar em Fábio e o time celeste abrir o marcador, Moisés arriscou por cima do gol, Dudu venceu Edilson no mano a mano e finalizou com perigo, Willian acertou o travessão. Com a linha de marcação organizada, no entanto, o Cruzeiro minimizava o perigo e limitava a força palmeirense. E quase fez o segundo gol, com Thiago Neves encontrando o uruguaio Arrascaeta, que chutou abafado pelo goleiro Weverton aos 41 minutos.

Barcos marca gol da vitória celeste
(Créditos: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.)

Na etapa final, Felipão sacou o amarelado Thiago Santos e acionou Lucas Lima. A intenção era aumentar o poder de criação, recuando Bruno Henrique. O Palmeiras passou a ficar ainda mais com a bola, mas precisou de 18' para finalizar pela primeira vez. O time mineiro suportou bem mesmo após a exagerada expulsão de Edilson, minutos antes da polêmica do jogo: a falta de Edu Dracena sobre Fábio na disputa pelo alto - o lance deixa dúvidas, mas Wagner Reway, em noite ruim, apita antes de a bola entrar, portanto não há gol anulado nem havia possibilidade de uso do VAR.

Primeira vitória na Arena, quarta seguida fora em mata-mata.
O melhor Cruzeiro dá um passo gigantesco na Copa do Brasil.

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