Titulares na decisão de
2005, diante do Cruzeiro, traçaram
caminhos bastante
diferentes após deixarem Tigre mineiro
Vinícius Dias*
Neste
domingo, ante o Atlético, a Caldense terá a chance de interromper a hegemonia dos clubes de Belo Horizonte no Campeonato Mineiro. A última equipe a alcançar
tal feito foi o Ipatinga, há dez anos. Na oportunidade, os comandados de Ney
Franco superaram o Cruzeiro, no Mineirão, por 2 a 1. De lá para cá, o clube
alviverde, que hoje disputa o módulo II do torneio, enfrentou várias
reviravoltas. Quando o assunto são os 11 protagonistas da histórica decisão, o
destino também se encarregou de traçar caminhos bastante diferentes.
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Ídolo
histórico, o goleiro Rodrigo Posso, voltou ao clube em janeiro como preparador
de goleiros. Antes, Posso, que se aposentou em 2013, ainda teve uma rápida
passagem pelo futebol amador. Léo Medeiros também se aventura fora dos gramados.
Camisa 10 na campanha de 2005, integra a comissão técnica do Nacional de
Muriaé, time que defendeu na Segunda Divisão estadual no último ano. Aposentado em
2010, após passagem vitoriosa pelo Corinthians, William tentou a carreira como
dirigente, mas acabou se firmando como comentarista na TV.
Capitão William ergue o troféu em 2005 (Créditos: Sérgio Roberto/(31) 9988-2925) |
Entre
os atletas em atividade, destaque para Leandro Salino. O jogador é titular do
Olympiacos, da Grécia, e disputa a sétima temporada no Velho Continente. Fahel,
que fez dupla com Salino, foi contratado pelo Paysandu há duas semanas. Uma
curiosidade marca a carreira de Paulinho, quarto integrante do meio-campo
campeão em 2005. No modesto Paracatu, do Distrito Federal, o jogador
reencontrou o lateral-direito Luizinho. Além do Ipatinga, eles foram
companheiros no Flamengo.
Coadjuvantes após façanha
Outro
com passagem pelo clube carioca, o zagueiro Irineu é, atualmente, o principal
nome do elenco do Doze FC, que disputa a Série B do capixaba. Situação similar
à de Walter Minhoca, que vestiu a camisa do Nacional de Muriaé, de fevereiro a
março, no módulo II. O lateral-esquerdo Beto, por sua vez, após defender o
Araxá no módulo II do ano passado, trocou os gramados profissionais pelo
futebol amador. Em relação ao avante Elias, conhecido como 'Kanu', o último
registro é datado de 2013, no Nacional Esporte Clube.
Leandro Salino: titular no futebol grego (Créditos: Olympiacos CFP/Divulgação) |
HISTÓRIA - Dez anos depois, a conquista do
Ipatinga é relembrada por meio da exposição 'Amor e Raça', organizada pelo
fotógrafo local Sérgio Roberto. Em cartaz até o fim do mês no espaço cultural
Estação Memória Zeza Souto, em Ipatinga, o acervo reúne imagens da campanha,
troféus conquistados pelo Tigre e camisas da equipe, além de vídeos e áudios do
título. "Quebramos um tabu que durava 41 anos. Antes do Ipatinga, só o Siderúrgica
de Sabará havia sido campeão mineiro, em 1964, enfrentando os três grandes da
capital", destaca Sérgio.
*Com colaboração de Manula
*Com colaboração de Manula
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