Vinícius Dias
Por três minutos, entre o gol marcado por Charles e o empate da
Ponte Preta, com Biro-Biro, o Palmeiras amargou a zona de rebaixamento neste
domingo. Justamente onde segue o Cruzeiro após mais uma rodada sem vitória.
Após dominar o noticiário de bastidores no início da temporada, a dupla
decepcionou nas primeiras semanas de Brasileirão, reacendendo um velho debate:
diretoria, atletas ou técnico? Qual é a peça mais importante da engrenagem?
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Do lado azul, em meio ao trabalho de reconstrução, Marcelo Oliveira
pôs o time nas quartas de final da Libertadores. O foco no duelo sul-americano, porém, explicita a perda de qualidade do elenco em comparação
aos que foram campeões em 2013/2014. No último ano, por exemplo, o Cruzeiro
chegou à liderança do torneio na 6ª rodada, após bater Coritiba e Sport, em
casa, com time titular. Antes, os reservas haviam somado seis pontos contra
Bahia, Atlético/PR e Atlético/MG. Neste ano, nas três rodadas com time misto ou
reserva, um ponto.
Mattos e Marcelo, lado a lado, na Toca (Créditos: Site Oficial do Cruzeiro/Divulgação) |
Do lado paulista, sob a batuta de Alexandre Mattos, foram
anunciados 21 reforços nos cinco primeiros meses deste ano. Com um elenco com
boas opções, mas ainda carente na zaga e no ataque, Oswaldo Oliveira levou o
alviverde à final do Paulista. Mas ainda não tem, de fato, um time pronto. Após
o empate com os reservas do Atlético, em São Paulo, na estreia, o Verdão ficou
no 0 a 0 com o Joinville, em Santa Catarina, e foi derrotado pelo Goiás nesse
domingo. Dois pontos em três rodadas, e à espera do dérbi contra o Corinthians.
A sequência ruim de Cruzeiro e Palmeiras deixa um recado.
Diretoria, atletas e técnico perdem e ganham em conjunto.
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