Alisson Millo*
Há uma coisa no Atlético que já superou o ponto da desconfiança e,
pelo menos para mim, passou a ser um incômodo. Desde o fatídico jogo contra o
Atlético/AC, pela primeira fase da Copa do Brasil, não temos treinador. Essa
reclamação não é direcionada ao Thiago Larghi, que comandou o time nos últimos
sete jogos. Se o 'experimento Larghi' vem sendo bem-sucedido ou não, vai da
opinião de cada um. Da minha parte, ele seria efetivado se tiver esse interesse.
Mas fato é que o comando do Galo precisa deixar de ser um experimento e se
tornar uma certeza.
Desde a queda de Oswaldo, já se passou um mês. O duelo de volta
com o Figueirense será na quarta-feira, no próximo fim de semana teremos as
quartas de finais do Mineiro e, em breve, Sul-Americana e Brasileirão. Uma
decisão precisa ser tomada logo, porque barco sem comandante uma hora fica à
deriva e corre o risco de afundar. O homem de confiança da diretoria precisa
aparecer logo. Nunca tivemos tempo para perder, mas já perdemos. Agora não
podemos deixar passar. E que o escolhido tenha confiança para trabalhar, o que
falta desde os tempos de Levir Culpi.
Larghi tem 61,9% à frente do Atlético (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Outro argumento-chave para cobrar uma decisão é a volta do Atlético ao mercado de jogadores. A contratação do volante Rithely, por exemplo, é iminente. Trazendo com a aprovação do eterno interino. E se o nome não agradar ao sucessor? Será mais um jogador a integrar a lista dos pouco aproveitados? O que justifica a obsessão por um jogador que não tem nada de excepcional? Por que trazer o nono volante para o elenco - já temos Adilson, Elias, Arouca, Gustavo Blanco, Yago, Roger Bernardo, Ralph e Lucas Cândido -, sendo que temos carências maiores?
Com elenco limitado, mas
inchado
Ralph foi utilizado apenas na Florida Cup, Roger Bernardo e Lucas
Cândido nem isso, mas todos eles recebem salários - caso se confirme a
contratação, Rithely será mais um, provavelmente, até mais caro - e mostram o
erro de administrações, no plural mesmo, que o Atlético tem, especialmente
quando se planeja uma temporada de austeridade. Se a desculpa para o elenco,
digamos, limitado que temos é a falta de dinheiro, inchá-lo com jogadores
comuns pouco contribui para elevar a qualidade do futebol apresentado e está
longe de ser saudável para as contas.
Clube alvinegro tem lacunas a resolver (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
Até o ano passado, com Nepomuceno, o discurso do Galo era de
obrigação de mais. Hoje, ao que parece, temos planejamento de menos. Longe de
fazer prognóstico de terra arrasada, apesar da pior campanha na primeira fase
do Mineiro no atual formato, mas o sinal de alerta precisa piscar forte e soar
alto para tirar o sono de quem acha que o Atlético é o mesmo do início dos anos
2000. Não nos contentamos com times médios que 'se não cair, está bom'. Vencer
é consequência de uma série de fatores, a começar por organização. Justamente o
que parece faltar em 2018.
*Jornalista. Corneteiro confesso e atleticano desde 1994.
Goleiro titular e atual capitão da seção Fala, Atleticano!
concordo com a analise feita. Temos um plantel inchado de qualidade discutivel, porém em minha opinião o calcanhar de aquiles do Galo esta no meio, o intocavel Elias esta devendo muito, segundo volante pelas declarações do interino e tambem pelos outros que aqui passaram, Elias não marca, apenas cerca, e faz com que o Adilson tenha que ser substituido por cansaço pois corre sozinho, se lembrar do gol do cruzeiro no classico, vera que enquanto Adilson corria da lateral onde dava cobertura pra o meio onde foi tocada a bola, Elias voltava andando no meio de campo, sozinho, assistindo ao que ia acontecer...o interessante é a grande maioria da torcida ver isso e quem esta la no dia a dia não...Blanco seria uma otima opção, mas esta chegando Rithely, outro segundo volante alá Elias, de fato o futebol é simples mas não se sabe os interesses envolvidos.
ResponderExcluirCoros atleticanos. Nossos problemas estão na lateral direita e na zaga. Prestem atenção no futebol do Gabriel... Não acerta um passe e aunda só da balão...ridículo. Patric é piada de salão. Não estou questionando os profissionais piis ambos o são. Mas chega de fingir que tenos zagueiros e laterais. Será que não veem...... eu de fora estou vendo.
ResponderExcluirGabriel é produto de parte da mídia atleticana, e de reportagens patrocinadas por empresários. Não joga nada. Léo Silva está aposentado, e Fábio Santos jã não é nenhum garoto. Se fizerem um teste de "quociente de inteligência" para Carlos César, Patric e Xavier, o resultado ficará próximo de zero. Debaixo dos três paus, temos outro aposentado com 35 anos, que adora chutões. Enfim, todo o sistema defensivo do Galo é comprometedor. São cinco peças, metade do time. Já o interino, nunca foi treinador na vida. Não creio em título algum para o Galo nessa temporada. Infelizmente.
ExcluirFalta um tanto de criatividade firmeza no meio-campo:alguém com a capacidade de Leandro Donizete e Ronaldinho Gaúcho!Como está, a equipe vai ser sempre um "vamos ver ano que vem!"!!
ResponderExcluirRescindir com Elias ficaria pesado financeiramente, senão já teria sido dispensado.Esse número exorbitante de volantes precisa ser explicado pelo 7Câmara, que não gosta de dar entrevista. Gallo faz o que pode, a mando de seu superior, ou seja, busca atletas à base de troca ou empréstimo pelo salário. As perspectivas não são boas quanto à conquista de título na temporada. Jogador emprestado não rende a contento, vide Roger Guedes e Erik. Os "primos ricos" paulistas são muito fortes política e economicamente, com reflexos no futebol. Espero pelo menos que o Galo faça uma boa temporada, e volte a disputar a Libertadores.
ResponderExcluirO que falta ao Galo é se abrir a caixa preta, para saber como está as dívidas, pois se o comentário é que não tem dinheiro para investir, a torcida tem interesse em saber como essa dívida foi contraída, e qual seu valor real, talvez por isso vai sempre dar situação.
ResponderExcluircoitadinho de oceis.
ResponderExcluiroceis sofrem demais.
nao conseguem um bi campeonato.
Nosso time não,tem defesa, Gabriel é ridiculo, Patrik sem comentarios, Elias horrivel, Roger Guedes e Erik, são bons reservas e o Ricardo Oliveira, consegue ser pior que o Carlos ou o Heman
ResponderExcluirEu acho que o grande problema do galo e de competência,
ResponderExcluirelegeram um senhor para ser presidente do Atlético, porem ele acha que foi eleito para dirigir um time pequeno, com pouca aspiração a conquistas pois vira e mexe ele fala que nao fará contratacoes de peso, que primeiro quer sanear o time, pera ai, se ele acha que com este time ele ira ganhar algo, ele nao entendi nada de futebol, provas de que e incompetente ou no mínimo nao esta sendo bem assessorado ele já nos deu pois no caso Fred ele fez uma lambança, liberou o jogador que já tinha tudo esquematizado pra ir pro rival, e esta multa duvido que o Atlético venha a receber, no caso do treinador, todos sabíamos que ele nao daria certo mas insistiram e deu no que deu, se nao mudarem a mentalidade e nao contrarem bons jogadores este ano do galo será de medíocre para péssimo.
O problema do Atlético e falta de qualidade, temos uma zaga que nao nos passa segurança, o Leo Silva já deveria ter se aposentado, o nosso meio de campo só tem cabeça de área, armador que e bom nada, o casares e um bom jogador quando quer jogar, nosso ataque e um bom ataque mas sem o homem de ligação, aquele que pensa se torna limitado só dependendo dos gols de nosso centroavante, o galo precisa urgentemente de dois zagueiros um armador e mais um homem de frente, além de um lateral direito,
ResponderExcluirO que vai acontecer com o futuro do Atlético simples..
ResponderExcluirVai manter o Thiago Larghi vai começar o brasileiro ele vai ser dispensado e o próximo técnico vai ter que montar o time no meio do campeonato ai meus amigos segura a emoção porque vai ser muito sofrimento...Espero estar errado com este time vai ser uma batalha para não cair