Por título, Cruzeiro precisará quebrar tabu

Vinícius Dias

Líder da primeira fase, invicto, dono do melhor ataque e da defesa menos vazada do Campeonato Mineiro. O cenário, que coloca o Cruzeiro como favorito na decisão contra o Atlético, jogando por dois resultados iguais, esconde a necessidade de o time celeste quebrar um tabu histórico para chegar ao 39º título. No atual formato, adotado em 2004, a Raposa, assim como o arquirrival, jamais foi campeã depois de ter feito a melhor campanha e ainda vencido o clássico da fase de classificação.

Raposa venceu clássico com gol de Raniel
(Créditos: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Se nos dois próximos domingos terá a incômoda escrita como aliada em busca de sua 45ª conquista estadual, o Atlético foi justamente a primeira vítima. Na edição de 2004, sob o comando de Paulo Bonamigo, o time alvinegro venceu o dérbi por 5 a 3, no Gigante da Pampulha, e fez a melhor campanha entre as 14 equipes que participaram do Campeonato Mineiro. O campeão, no entanto, foi o Cruzeiro de Paulo César Gusmão, que foi derrotado no confronto de volta por 1 a 0, mas havia vencido na ida por 3 a 1.

Cruzeiro foi vítima em três anos

A Raposa esbarrou no tabu três vezes. Em 2010, com Adilson Batista, bateu o Atlético por 3 a 1 e chegou com vantagem às semifinais, mas caiu diante do Ipatinga. Três edições depois, os comandados de Marcelo Oliveira venceram o dérbi de reinauguração do Mineirão e lideraram a primeira fase, porém foram superados pelo rival na decisão. Em 2016, com Deivid, o time celeste ganhou o clássico por 1 a 0, na Arena Independência, entretanto acabou eliminado na fase semifinal pelo futuro campeão América.

2 comentários:

  1. Corrigindo: Em 2015 o Cruzeiro foi eliminado nas Semifinais pelo Atletico que acabou campeão em cima da Caldense.

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    1. Agradecemos o alerta, Gustavo!

      O erro, na verdade, estava na data: o confronto foi realmente com o América, mas em 2016.

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