De acordo com borderôs,
clube celeste teve receita líquida de R$ 1,3
milhão; FMF lucrou mais
que os outros 11, e Coelho pagou para jogar
Vinícius Dias
O
Campeonato Mineiro reuniu 440.315 torcedores nas arquibancadas ao longo da
primeira fase, movimentando mais de R$ 3,4 milhões líquidos para os clubes,
conforme levantamento realizado pelo Blog
Toque Di Letra a partir dos borderôs. Nem todos os participantes, no
entanto, tiveram motivos para comemorar. 29 das 66 partidas - quase 44% do
total - terminaram com prejuízo para o mandante. O vice-líder América, por
exemplo, chega às quartas de final com saldo negativo de R$ 211,3 mil.
Embora
não tenham fechado a fase de classificação no vermelho, Boa Esporte, Caldense,
Tombense, Tupi e Villa Nova também enfrentaram adversidades, com prejuízo em
pelo menos quatro jogos. O quinteto só teve lucro quando recebeu Atlético ou
Cruzeiro. O time de Tombos, curiosamente, registrou diante da Raposa a maior
renda líquida do estadual: R$ 553.747,88, com 14.751 presentes no Ipatingão. O
duelo de maior prejuízo foi América x Caldense: receita líquida de -R$
53.456,21.
Dérbi teve renda líquida de R$ 394 mil (Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG) |
A boa
campanha do líder Cruzeiro, com oito pontos de vantagem sobre o América e 11
sobre o Atlético, se refletiu nas arquibancadas. Recordista de público, com
quase 191 mil torcedores ao Mineirão em seis partidas, o clube celeste também
teve o maior faturamento: renda líquida de R$ 1.314.436,68. O alvinegro, por
sua vez, arrecadou R$ 619.294,94 em cinco jogos na Arena Independência. Além
dos rivais, apenas Democrata, Patrocinense, Uberlândia e URT tiveram lucro em
todas as rodadas em casa.
Federação à frente de 11 times
Com
direito, por regulamento, a 10% da renda bruta de todos os jogos - podendo, a
seu critério, repassar 1,5% para a liga local em partidas disputadas no
interior -, a Federação Mineira de Futebol arrecadou mais do que 11 dos 12 participantes
do estadual. O Cruzeiro foi a exceção. A organizadora faturou R$ 634.068,72 com
os 66 confrontos da primeira fase, já considerando os repasses às ligas locais.
A média ultrapassou R$ 57,6 mil por rodada para os cofres da FMF.
(Arte: Vinícius Dias/Blog Toque Di Letra) |
Com
participação na renda líquida dos duelos, as administradoras da Arena
Independência e do Mineirão também fecharam a fase de classificação com saldo
superior ao de seis clubes, incluindo o América. O Horto, somando as partidas
de Coelho e Galo, faturou R$ 149.966,05 - 36,8% da receita líquida total gerada
em 11 jogos no estádio. O Gigante da Pampulha, por sua vez, somou R$ 121.880,05
- 8,5% da receita líquida acumulada nos seis confrontos do Cruzeiro como
mandante.
Média de público e força da TV
Em 11
rodadas, o Mineiro teve média de 6.671 presentes por jogo. O clássico entre
Cruzeiro e América registrou o recorde: 50.794 torcedores. Na contramão,
Tombense x Tupi teve o pior público: 606 presentes. Ao todo, 15 confrontos -
22,7% - foram disputados com menos de mil pessoas nas arquibancadas. O raio-X
também evidencia a importância do contrato de TV válido para os clubes do
interior: nenhum superou nas bilheterias as cifras arrecadadas com a cessão dos direitos de transmissão.
Zeeeeeeeero !!!!!
ResponderExcluirSe o Cruzeiro desligar dessa FMF ela fali. Deveriam é abri o olho.
ResponderExcluirPoderia assusta-los pra aprenderem a ter respeito.
ExcluirTime da segunda divisão queridinho da FMF sempre perdendo pro Maior de Minas..em tdo elas perdem impressionante. Renda, público, renda, visibilidade , lucro, paixão... em.minas existe o Cruzeirao Cabuloso e os outros.
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